sábado, 16 de novembro de 2013

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

She...

The Prophet said that women totally dominate men of
intellect and possessors of hearts.

But ignorant men dominate women, for they are
shackled by an animal ferocity.

They have no kindness, gentleness or love, since
animality dominates their nature.

Love and kindness are human attributes; anger and
sensuality belong to the animals.

She is the radiance of God, she is not your beloved. She
is a creator

- you could say that she is not created. -


Jalal al-Din Rumi

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A graça da vida

Eu bebo, eu fumo, eu como carne
Amo, odeio, faço milagre
Faço, refaço, vivo no laço
Quebro, requebro, penso em compasso

Não choro, grito, entro em conflito
Nem tudo que vejo acho bonito
Poucas vezes ando na linha
As trilhas que gostam não é bem a minha

E de qualquer julgamento
Me esquivo atento
Pois é hipocrisia

E de qualquer revelia 
O que sempre defendo 
É minha poesia

Charme e Cadelão - Junho de 2009


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

por entre...

 a artista e a arte...
...nua e crua.    

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

"Essa última chegou avassaladora. Foi uma das minhas pouquíssimas grandes conquistas, contradizendo a certeza da predestinação à falha da minha vida. Ela veio como uma porrada violenta rosa-choque, com pequenas flores e rajadas de vento refrescante. Foram 5 meses vivendo em um comercial de absorvente. Mas assim como veio, se foi. Carregou as cores, as flores. Eu estava de volta. Havia um tempo que eu olhava esse homem, e era um homem apagado deitado na minha cama. Não havia  mais nada a trocar. Procuro uma brisa, o peso de um braço, dentes a mostra, 3 gozadas sem tirar, beijos na canela, a bagunça do quarto, o inusitado. Mas não há mais surpresas. Não as agradáveis."


Lá Lach

AGORA!


"Não fales mais sobre o que aconteceu ontem. Não te preocupes com o que acontecerá amanhã. Não confie no futuro nem no passado. Viva o presente, não desperdice tempo."

Omar Khayyam

domingo, 13 de outubro de 2013

Estudo Carcará - TERRA


Primeiro alonguei e aqueci a voz. Estudei com leitura, a letra, em todas as suas palavras e depois li procurando a ênfase, sinalizando com setas, subindo e descendo o texto. Percebi de noite, antes de dormir, que a musica ficou na cabeça.Voltei a estudar procurando um tom que é D# , mas o tom para eu pegar a voz é Fm. Depois peguei o violão e toquei com a cifra, onde detectei dificuldade com o ritmo e cantar a letra nova ao mesmo tempo. Peguei um metrônomo online e toquei o violão junto com ritmo depois cantando o ritmo. um dois e...  um dois e...  ( ...  =  baião)  como se o metrônomo no “e” tocasse o chicote da zabumba.  Depois tentei cantar com o ritmo, a harmonia do violão e a melodia da voz gravando tudo em áudio. Tive dificuldade em não atravessar de primeira, mas aos poucos fui conseguindo trançar bonito. Parei com a parte musical, ficando só com a letra como apoio para a cena, cantando parado, para tentar paisagens, imagens que a história remete. Onde o olhar me leva? Comecei a arriscar umas olhadas com a intenção do que to falando no canto, como “malvAado, é valenTÃO” ou “mais corÁGEM do que Hômi”. E comecei a seguir o impulso de “sai voaando e cantaandocarcará” rs, e decupando os movimentos na musica, sem muita precisão, até o fim, onde finalizei com o braço direito para cima espremendo a mão.  Depois sentei para tomar um café, fumar um cigarro e ouvir o resultado do áudio na gravação. Mais ou menos na terceira vez que repetiu, comecei a escrever esse texto. Já havia pesquisado uma imagem de carcará.   Depois fui ouvir  “Todos estão surdos de Roberto Carlos”. 


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Hoje não lavo, não beijo, não corro e não queijo.


  Hoje depois da briga eu (quis e)
fiz porra nenhuma.
Quis sim, ser o cara... mais egoísta
do mundo. Pensar só em mim.!
tentar satisfazer quase (ou)
todas as minhas vontades.
queria o autismo. Que só existisse
eu no mundo:
o humano.

Lembrar que dentro da minha caixa craniana só existe EU.

Lembrar que o jeito que sou
e a vontade que tenho
partem sempre de dentro (p/fora) de mim

e terminar me amando com tesão
com direito a jorro de lava de um vulcão.


tudo se passou em meditação.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

PAI ESQUECIDO


Escute meu filho: digo isso enquanto você dorme aí com a mão sob o rosto, os cabelos pegados na testa úmida. Entrei de mansinho no seu quarto. Há poucos minutos, lendo meu jornal, fui tomado de um opressivo remorso. Inquieto, vim para perto do seu leito. 
Eis o que eu pensava, meu filho: fui implicante com você; repreendi-o quando se vestia para a escola porque não lavara o rosto com cuidado. Falei asperamente por causa dos sapatos sujos. Gritei zangado quando deixou suas coisas no chão.
Ao café, de manhã, achei pretexto também para resmungar. Você derramara leite na toalha; devorava em vez de comer; tinha os cotovelos sobre a mesa; punha manteiga demais no pão. E, quando saíamos, você para brincar, eu para tomar o bonde, você voltou-se, deu adeus com a mão e gritou: “Até logo, paizinho!” Fechei a cara e, como resposta disse: “Endireite os ombros!”
Depois, tudo recomeçou de tarde. Quando vinha pela rua, vi-o, de joelhos no chão, brincando; as suas meias estavam furadas: humilhei-o diante dos companheiros, mandando que seguisse à minha frente, para dentro de casa. As meias eram caras e se você tivesse que comprá-las teria certamente mais cuidado. Imagine, meu filho, ouvir isso de um pai!
Lembra-se quando, mais tarde, eu lia na sala e você entrou timidamente, com um traço de mágoa no olhar? Levantei os olhos do jornal, impaciente peã interrupção, e você hesitou na porta. “Que é que você quer?” rosnei.
Você não disse nada, mas correu pela sala e, num pulo rápido, atirou-se sobre mim, me abraçou, me beijou, e os seus bracinhos me apertaram com o amor que Deus fez florescer no seu coração e que nem a minha negligência conseguia reprimir. E então subiu as escadas celeremente.
Bem, filho, foi pouco tempo depois disso que o jornal me escapou das mãos e o meu espírito se sacudiu por uma preocupação terrível: que será de mim, se me escravizo a esse hábito de vier ralhando, estar sempre repreendendo? É a única recompensa que lhe dou por ser menino sadio? Não é que não o amasse; é que queria exigir de mais: media a sua juventude pelo gabarito da minha idade.
E avia tanto de bom, de excelente e veraz no seu caráter! O seu pequeno coração era tão amplo quanto a própria aurora a descer sobre os morros. A prova estava naquele impulso espontâneo de vir correndo para me beijar e me dar boa-noite. Nada mais vale essa noite, meu filho. Vim para o lado de sua cama, na escuridão, onde me ajoelhei envergonhado. É uma pequena penitencia; sei que você não compreenderia estas coisas se lhas dissesse durante as suas horas de vigília, mas amanhã serei um paizinho de verdade. Serei mais que amigo; sofrerei quando você sofrer; rirei quando você sorrir; morderei a língua quando me brotarem palavras impacientes. Direi repetidas vezes, como uma oração: ele é apenas um menino, uma criança.
Receio e temo que o tenha tomado por homem. Entretanto, meu filho, contemplando-o agora, encolhido e cansado, na cama, convenço-me de que é ainda uma criança. Ontem, você dormia ainda nos braços de sua mãe, a cabeça no ombro dela. Pedi de mais, pedi demais.   

Por W. Livingston Larned


é verdade!


domingo, 24 de fevereiro de 2013