segunda-feira, 28 de outubro de 2013

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A graça da vida

Eu bebo, eu fumo, eu como carne
Amo, odeio, faço milagre
Faço, refaço, vivo no laço
Quebro, requebro, penso em compasso

Não choro, grito, entro em conflito
Nem tudo que vejo acho bonito
Poucas vezes ando na linha
As trilhas que gostam não é bem a minha

E de qualquer julgamento
Me esquivo atento
Pois é hipocrisia

E de qualquer revelia 
O que sempre defendo 
É minha poesia

Charme e Cadelão - Junho de 2009


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

por entre...

 a artista e a arte...
...nua e crua.    

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

"Essa última chegou avassaladora. Foi uma das minhas pouquíssimas grandes conquistas, contradizendo a certeza da predestinação à falha da minha vida. Ela veio como uma porrada violenta rosa-choque, com pequenas flores e rajadas de vento refrescante. Foram 5 meses vivendo em um comercial de absorvente. Mas assim como veio, se foi. Carregou as cores, as flores. Eu estava de volta. Havia um tempo que eu olhava esse homem, e era um homem apagado deitado na minha cama. Não havia  mais nada a trocar. Procuro uma brisa, o peso de um braço, dentes a mostra, 3 gozadas sem tirar, beijos na canela, a bagunça do quarto, o inusitado. Mas não há mais surpresas. Não as agradáveis."


Lá Lach

AGORA!


"Não fales mais sobre o que aconteceu ontem. Não te preocupes com o que acontecerá amanhã. Não confie no futuro nem no passado. Viva o presente, não desperdice tempo."

Omar Khayyam

domingo, 13 de outubro de 2013

Estudo Carcará - TERRA


Primeiro alonguei e aqueci a voz. Estudei com leitura, a letra, em todas as suas palavras e depois li procurando a ênfase, sinalizando com setas, subindo e descendo o texto. Percebi de noite, antes de dormir, que a musica ficou na cabeça.Voltei a estudar procurando um tom que é D# , mas o tom para eu pegar a voz é Fm. Depois peguei o violão e toquei com a cifra, onde detectei dificuldade com o ritmo e cantar a letra nova ao mesmo tempo. Peguei um metrônomo online e toquei o violão junto com ritmo depois cantando o ritmo. um dois e...  um dois e...  ( ...  =  baião)  como se o metrônomo no “e” tocasse o chicote da zabumba.  Depois tentei cantar com o ritmo, a harmonia do violão e a melodia da voz gravando tudo em áudio. Tive dificuldade em não atravessar de primeira, mas aos poucos fui conseguindo trançar bonito. Parei com a parte musical, ficando só com a letra como apoio para a cena, cantando parado, para tentar paisagens, imagens que a história remete. Onde o olhar me leva? Comecei a arriscar umas olhadas com a intenção do que to falando no canto, como “malvAado, é valenTÃO” ou “mais corÁGEM do que Hômi”. E comecei a seguir o impulso de “sai voaando e cantaandocarcará” rs, e decupando os movimentos na musica, sem muita precisão, até o fim, onde finalizei com o braço direito para cima espremendo a mão.  Depois sentei para tomar um café, fumar um cigarro e ouvir o resultado do áudio na gravação. Mais ou menos na terceira vez que repetiu, comecei a escrever esse texto. Já havia pesquisado uma imagem de carcará.   Depois fui ouvir  “Todos estão surdos de Roberto Carlos”.