Primeiro alonguei e aqueci a voz. Estudei com leitura, a
letra, em todas as suas palavras e depois li procurando a ênfase, sinalizando com
setas, subindo e descendo o texto. Percebi de noite, antes de dormir,
que a musica ficou na cabeça.Voltei a estudar procurando um tom que é D# , mas o tom para
eu pegar a voz é Fm. Depois peguei o violão e toquei com a cifra, onde detectei
dificuldade com o ritmo e cantar a letra nova ao mesmo tempo. Peguei um metrônomo online e
toquei o violão junto com ritmo depois cantando o ritmo. um dois e... um dois e...
( ... = baião) como se o metrônomo no “e” tocasse o chicote
da zabumba. Depois tentei cantar com o
ritmo, a harmonia do violão e a melodia da voz gravando tudo em áudio. Tive dificuldade em não atravessar de
primeira, mas aos poucos fui conseguindo trançar bonito. Parei com a parte musical, ficando só com a
letra como apoio para a cena, cantando parado, para tentar paisagens, imagens que a história remete. Onde o olhar me
leva? Comecei a arriscar umas olhadas com a intenção do que to falando no
canto, como “malvAado, é valenTÃO” ou “mais corÁGEM do que Hômi”. E comecei a
seguir o impulso de “sai voaando e cantaandocarcará” rs, e decupando os
movimentos na musica, sem muita precisão, até o fim, onde finalizei com o braço
direito para cima espremendo a mão. Depois
sentei para tomar um café, fumar um cigarro e ouvir o resultado do áudio na
gravação. Mais ou menos na terceira vez que repetiu, comecei a escrever esse
texto. Já havia pesquisado uma imagem de carcará. Depois fui
ouvir “Todos estão surdos de Roberto Carlos”.
domingo, 13 de outubro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário